A ONU está planejando criar uma nova taxa de Internet que poderá dificultar o acesso a sites de alto tráfego, como Google, Facebook e Netflix , especialmente pelos usuários de países em desenvolvimento, como o Brasil. A ideia estaria presente em um documento vazado da União Internacional de Telecomunicações (ITU), organização responsável por padronizar e regular as ondas de telecomunicações do mundo.
A proposta afeta a neutralidade da rede, um princípio que defende o livre acesso às informações disponíveis na Internet. Com o novo imposto, sites populares pagariam altas taxas para continuar funcionando em terras internacionais, fora dos EUA. O documento também inclui negociações secretas que podem alterar os padrões da web e permitir que governos de vários países monitorem as atividades online da população, além de restringir o acesso a determinados sites.
De acordo com Robert Pepper, vice-presidente de tecnologias globais da Cisco, os serviços com infraestrutura nos Estados Unidos acabariam rejeitando conexões de usuários de países em desenvolvimento, já que os custos de comunicação não compensariam. Sally Shipman, gerente sênior de políticas públicas na Internet Society, acredita que o projeto pode criar "incertezas comerciais e jurídicas".
Esta não é a primeira vez que um projeto do tipo é proposto. Em 1999, um relatório da ONU sugeria a criação de uma taxa para envio de e-mails em países em desenvolvimento. Em 2010, uma ideia semelhante também foi proposta, mas recusada dias depois.
Esta não é a primeira vez que um projeto do tipo é proposto. Em 1999, um relatório da ONU sugeria a criação de uma taxa para envio de e-mails em países em desenvolvimento. Em 2010, uma ideia semelhante também foi proposta, mas recusada dias depois.
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